TITANIC: O FILME PERDIDO
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O primeiro filme sobre o RMS Titanic intitulado “Saved from the Titanic” (Salvo do Titanic numa tradução literal) estreou apenas um mês após o desastre. A estrela desta produção é ninguém menos que a atriz americana Dorothy Gibson, uma sobrevivente do naufrágio mais famoso do mundo que ocorreu na madrugada do dia 15 de abril de 1912 após colidir nas horas finais da noite de 14 de abril com um iceberg.
Nesta produção em preto e branco da Eclair Film Company, Dorothy, que também assina o roteiro, relata aos familiares e a um suposto amor que aguardava nos Estados Unidos, em terra, o naufrágio. O filme mudo, com letreiros costurando as suas sequências, conquistou críticas favoráveis nos jornais e grande público, mas também pesados e severos ataques por se valer de uma tragédia que ceifou centenas de vidas como tema.
Primeiro filme sobre o Titanic, historiadores lamentam que num incêndio que ocorreu em março de 1914 nos estúdios da Eclair todas as cópias tenham sido perdidas, restando apenas como registro os cartazes e fotos de divulgação que foram publicados em jornais de todo o mundo.
Dorothy Gibson continuou até 1946, quando faleceu, sendo uma das sobreviventes mais procuradas pela imprensa mundial para relatar a história que ainda hoje comove o mundo. Num desses relatos ela conta que foi um jogo de baralho (bridge) que varou a noite que a salvou, pois estava acordada quando da colisão e pode correr para o convés e embarcar num dos primeiros botes salva-vidas. Neste caso, foi um jogo de sorte.
Esta e outras histórias vão integrar o livro “Titanic: um mar de histórias” que segue aberto para receber mais textos e cujas regras para participar gratuitamente da iniciativa podem ser acessadas em https://editoraolympia.com/titanic-um-mar-de-historias/
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